A classe dos répteis está representada por mais de 6 mil espécies atuais. No entanto, eles foram os animais terrestres dominantes na era Mesozóica, a chamada "era dos répteis", que durou cerca de 180 milhões de anos e que terminou há 65 milhões de anos. Nesse muito remoto passado da história da vida na Terra, surgiram diferentes linhas evolutivas dos chamados dinossauros, comprovadas por um enorme numero de fósseis continuamente enriquecido com novos achados. Museus, filmes, revistas e outros meios de informação divulgam com muito entusiasmo qualquer descoberta relacionada a esses fascinantes - e nem sempre gigantes - "monstros" do passado. Os répteis representam o primeiro grupo de vertebrados bem-sucedidos na conquista efetiva do meio terrestre, o que se deveu a várias importantes adaptações. A pele é seca , sem glândulas e completamente impermeável, com a camada externa, de escamas ou placas córneas, formada por uma proteína, a queratina. A respiração é exclusivamente pulmonar mesmo nas espécies aquáticas, e os pulmões são muito eficientes do que os dos anfíbios, pois apresentam alvéolos complexos, com grande superfície para trocas de gases. Além disso, os répteis tem fecundação interna e , na grande maioria, são ovíparos, produzindo o chamado ovo terrestre, pois sua reprodução não depende mais do meio aquático , como em peixes e anfíbios. Uma importante adaptação bioquímica à vida terrestre é a eliminação de acido úrico (uricotelismo) como principal excreta nitrogenado , sob a forma de uma pasta brancos amarelada. O ácido úrico, insolúvel em água, requer minima quantidade de água para ser eliminado, ao contrário da uréia, muito solúvel , que é excretada dissolvida em grande volume de líquido. Isso proporciona uma vantajosa dissolvida em grande volume de liquido. Isso proporciona uma vantajosa economia de água para os animais terrestres, sempre sujeitos à desidratação.