As empresas brasileiras também realizam investimentos externos e estão presentes , com instalações , em outros países. Em apenas uma década, o número de empresas brasileiras instalados no exterior registrou um crescimento de 500% : no início da década de 1990 existiam cerca de 70; em 2001 esse número havia aumentado para cerca de 350 empresas. Brasil no comércio mundial continua muito reduzida . Ela representa cerca de 1% do total de todas as transações realizadas no planeta. Cerca de 50% das exportações brasileiras são de suco de laranja, café , açúcar , soja , minério de ferro e outros produtos de baixo valor agregado, ou seja, têm baixo valor comercial . Apenas 22% das exportações , em 2004, eram formados por produtos de média e alta tecnologia : aviões , automóveis , equipamentos de telecomunicações etc. Por outro lado , os principais produtos importados pelo Brasil têm custo elevado , devido ao valor agregado. São bens de consumo de alta tecnologia máquinas e equipamentos industriais computadores , produtos eletrônicos etc. Os principais parceiros comerciais do Brasil são os países da União Européia e os EUA. Além disso, os produtos brasileiros enfrentam o protecionismo dos países desenvolvidos . A agropecuária , por exemplo, setor em que o Brasil tornou-se um país altamente competitivo, e sem contar com subsídios , tem dificuldades para entrar no mercado dos Estados Unidos , União Européia e Japão. Nesses mercados nossos produtos são taxados até seus preços finais ficarem elevados demais, enquanto os agricultores locais recebem subsídios proibidos pelas regras da OMC. O aço exportado pelo Brasil para os Estados Unidos é outro exemplo. O governo estadunidense taxa o aço brasileiro sob a acusação de que o Brasil vende esse produto no mercado externo abaixo do custo da produção , (dumping) devido a pretenso apoio do governo brasileiro às grandes empresas siderúrgicas que atuam no território nacional. Essa defesa de mercado adotada pelos Estados Unidos e aceita pela OMC é conhecida por antidumping.