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As Teias Alimentares e a Extinção das Espécies
Uma das maiores preocupações ecológicas de nossa época é a destruição da biodiversidade, isto é, da variedade de seres vivos existentes em determinado lugar ou no planeta como um todo. Toda espécie faz parte de uma teia alimentar e sua extinção pode provocar desequilíbrios ecológicos e até mesmo a extinção de outras espécies. Por exemplo, o desaparecimento de uma espécie de borboleta de Cingapura ocorreu depois que as videiras que serviam de alimentos para suas larvas se extinguiram. No cálculo de alguns pesquisadores, a extinção de cerca de 6 mil plantas levaria ao desaparecimento de mais de 4 mil espécies de besouros e de mais de cem espécies de borboletas. A perda de cerca de mil espécies de pássaros provocaria a extinção de mais de trezentas espécies de vermes e de cerca de duzentas espécies de ácaros (o grupo dos carrapatos). Além de possíveis desequilíbrios ecológicos, com a extinção de espécies perdemos muitas substâncias químicas que poderiam ser usadas na fabricação de medicamentos e outros produtos.
E as espécies selvagens permitem também produzir espécies mais produtivas ou mais resistentes , provenientes de cruzamentos com espécies domésticas ou da transferência de genes pelas técnicas de engenharia genética. O estudo das espécies aumenta nosso conhecimento acerca da natureza - e qualquer conhecimento pode vir a ter aplicações práticas inusitadas e importantes. A matéria e a energia de um ecossistema passam de um ser vivo para outro meio da nutrição , como pode ser entendido com este exemplo : O capim é comido pelo boi; este é comido pelo ser humano. Essa sequência de seres vivos em que um serve de alimento para outro é chamada de cadeia alimentar.